sábado, 17 de dezembro de 2011

Eleitos 2011 de Jorge Lucki na Zahil

Recebi um e-mail promocional da Zahil com a lista de Jorge Lucki dos melhores vinhos do novo mundo de 2011. Ele é colunista do "Valor Econômico", consultor do guia "Descorchados" e de vários livros sobre vinhos traduzidos no Brasil. A lista é grande e a Zahil colocou apenas os rótulos que eles têm disponíveis (óbvio), que repasso aqui. Não experimentei nenhum deles, mas fiquei curioso e estão na minha lista de próximas compras.

Melhor relação qualidade/preço existente no mercado brasileiro

Austrália - The Footbolt Shiraz 2008 - Austrália  (R$ 119,00)

África do Sul - Rupert e Rothschild Classique 2008 (R$ 130,00)

Chile - Aquitania Reserva Cabernet Sauvignon 2009  ( R$ 73,00)

Argentina - Pontillo Malbec 2010  ( R$ 44)

Argentina - Winemaker's selection 2008 Salentein ( R$ 67,00)

A Zahil fica na Rua Outono numero 81, funciona junto com  o restaurante Outono 81.

Brunello de Montalcino em promoção


Há algum tempo acho que o melhor lugar pra comprar vinhos em Belo Horizonte é no Verdemar, a variedade é grande e, os preços que observei comparando com outras distribuidoras é sempre melhor. Estou falando isso porque estive lá essa semana e eles estão com diversos vinhos em promoção. A melhor oferta que achei foi esse post de hoje, Brunello de Montalcino Il Poggione 2005. Tudo bem que 2005 não foi uma excelente safra (como 2006) para os Brunellos devido ao excesso de chuvas, mas esse Brunello mesmo assim é um senhor vinho, recebeu 4 de 5 estrelas pelo consórcio de Brunellos e 93 pontos de Robert Parker. Feito com 100% Sangiovese (Brunello), descansa em carvalho farncês por 36 meses antes de ir pra garrafa. Na taça tem cor levemente alaranjada e no paladar lembra um bom Chianti, só que levemente mais frutado, acidez equilibrada, vai bem sozinho ou melhor ainda acompanhando uma boa massa ou pizza, um verdadeiro ícone da Itália. Vale muito a pena pois está sendo vendido quase no preço "europa", por R$ 99,00, sendo que é raro acharmos por aqui qualquer Brunello, mesmo que de qualidade inferior por menos de R$ 200,00.
Para quem quiser guardar, também vale a pena, pois é um vinho que deve evoluir e melhorar muito com até mais 10 anos de guarda.


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Planeta Alastro 2008

Gosto muito dos Vernaccia de San Gimignano e dos Orvieto, mas esse vinho branco da Sicília também é muito bom. A Planeta que tem vários vinhos bem pontuados produz esse Alastro Bianco no norte da Sicília, feito com  70% Grecanico e 30% Chardonnay. Passa por 6 meses em tanques de aço e mais algum tempo em carvalho. De cor amarelo bem forte, mistura um sabor frutado com acidez elevada, ótimo para acompanhar entradas leves.
Já há algum tempo sempre tenho alguns na minha adega para abrir ao acaso, sem planejar, e beber  acompanhado apenas por algumas fatias de pão com um bom azeite.
Disponível na Wine por R$60,00 ( R$ 48,00 no clubeW)


quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Vinhos do Porto

Nunca fui um grande fã de vinhos do Porto, mas isso está começando a mudar. Se já é difícil escolher uma garrafa de vinho na prateleira da loja com vários nomes desconhecidos nos rótulos, escolher um vinho do Porto então é tarefa ainda mais complicada. São muitos estilos, com subvariedades dentro deles. Vou tentar fazer uma síntese bem pequena que talvez ajude a decifrar um pouco os vários nomes que você vai achar nos vinhos do porto. Existem mais subclassificações, mas colocarei apenas as que eu acho principais. É importante lembrar que a maioria desses vinhos não apresenta a safra no rótulo porque são misturas de várias safras, quando a safra é excepcional então é feito um porto especial que será mencionado mais adiante.

Ruby: Frutado e simples, envelhece em madeira menos tempo, grandes barris com pouca superfície de contato com a madeira

Vintage Character: Mistura de vários Rubys de qualidade superior que envelhecem um pouco mais em madeira

Tawny: Envelhecem mais tempo em madeira (10 a 40 anos ou mais) em barris menores que aumentam a superfície de contato, são mais complexos e de cor vermelho tijolo, são por isso também geralmente mais caros do que os Ruby.

Porto Colheita (diferente do Vintage): É um Tawny de uma única safra

LBV ( Late Bottled Vintage): Esse apresenta a safra no rótulo, é de uma safra específica, mas que não foi uma safra excepcional, como o proximo:

Porto Vintage: É a mistura de um único ano dos melhores vinhedos de uma casa, engarrafado jovem e deve ser envelhecido em garrafa durante muito tempo antes de ser consumido.

Só pra terminar o post, há pouco tempo tomei um vinho do Porto excepcional na casa do Flávio, amigo já há mais de 10 anos, pra comemorar o nascimento do seu primeiro filho, Artur. Um de seus parentes possui uma quinta em Portugal que produzia vinhos do Porto, produção familiar, como pode ser observado pelo rótulo, sem nenhuma classificação mencionada. Parece que a garrafa é muito antiga, realmente o vinho apresentava um halo de envelhecimento, com muitas borras no fundo da taça. Ao paladar notas de amêndoa e mel e ótima acidez. Um vinho sensacional que harmonizou perfeitamente com um pirulito de chocolate de lembrancinha do Artur.


Fonte: Vinho para leigos. McCarthy E, Ewing-Mulligan M. Altasbooks 2008.


sábado, 3 de dezembro de 2011

William Fevre Chileno

Ja havia tomado alguns vinhos William Fevre, gostei muito do petit chablis que tomei a alguns meses.  Em 1991 o produtor comprou alguns terrenos no Chile, ao sul de Santiago, nas margens do rio Maipo, a quase 1000 metros de altitude. Esse Grand Cuvee Chardonnay 2009 é produzido com clones trazidos da Borgonha. 10% passa por barricas de carvalhos franceses e 90% por tanques de aço inoxidavél por 10 meses. O resultado é muito bom, tem aquela untuosidade do Chardonnay envelhecido em carvalho, mas não de forma exagerada, acidez na medida certa, um vinho que fica mais agradável a cada gole na taça. Disponível no Verdemar por R$42,90, um dos campeões do custo-benefício. Na foto, para acompanhar, trouxinhas de espinafre com queijo feta, receita do Cordon Bleu.