segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Veuve Clicquot Ponsardin Brut

Aniversário de casamento, uma ótima ocasião para comemorar com champagne. Tinha na adega essa garrafa de Veuve-Clicquot Ponsardin Brut adquirida no freeshop em nossa última viagem.

A história da casa começou com a viúva (veuve) Madame Clicquot, que foi quem estabeleceu a marca no início do século XIX, exportando seu champagne ao império russo e para as cortes reais. Até o nosso D. Pedro II quando imperador do Brasil recebeu algumas remessas.

O champagne é um blend de Chardonnay, Pinot Noir e Petit Meunier. Cor amarela, quase tendendo ao alaranjado, perlage intensa com bolhas "dançantes". Um excelente Champagne com certeza, mas semelhante a alguns outros champagnes e espumantes que já tomei com preço mais em conta. Tenho sérias dúvidas se em uma degustação as cegas conseguiria diferenciá-lo de outros não tão tradicionais.




quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Nobile de Montepulciano com risoto

Os vinhos italianos ainda são os meus preferidos. Após conhecer esse ano a encantadora cidade de Montepulciano, criei uma simpatia especial pelo Nobile de Montepulciano. Essa semana vi nas prateleiras do Verdemar esse Nobile Poggio alla Sala 2004 Riserva com um ótimo preço (estava por R$ 85,00, sendo que ja tinha visto na internet por R$150). Um vinho que passa por 30 meses em barrica de carvalho esloveno e francês e mais 8 meses em garrafa. Na boca é bastante seco, com aquela acidez pronunciada e agradável típica dos tradicionais vinhos italianos. O produtor destaca que a estimativa de guarda é de 2012 a 2020, mas essa semana ja achei que estava excelente e tem bastante capacidade de evoluir ainda mais em alguns anos. Pode ser tomado sozinho, mas vai especialmente bem acompanhando uma refeição.

Não tenho o costume de colocar receitas nesse blog, mas vou abrir uma exceção para uma receita testada por mim ontem, do Alex Atala, risoto de grãos e castanhas brasileiras que eu achei excepcional.

Ingredientes:

•    200 g de arroz arboreo
•    20 g de manteiga
•    20 g de cebola picada finamente
•    200 ml de vinho branco seco
•    600 ml de caldo de legumes
•    100 g de grãos de trigo integral
•    100 g de arroz selvagem
•    150 g de queijo parmesão ralado
•    80 g de castanha de caju
•    50 g de castanha do Pará
•    Castanha de barú (um punhado basta)
•    Ciboulette (como eu não tinha em casa, usei ervas de provence)

Preparo:

Cozinhe o arroz selvagem em água com sal, por 40 minutos em fogo brando ou até que os grãos estejam abertos e macios. Escorra e reserve.
Cozinhe o trigo por 1 hora em fogo brando ou até que os grãos estejam macios. Reserve.


Descasque e pique finamente a cebola.
Em uma panela derreta a manteiga refogue a cebola picada em fogo baixo até dourar. Adicione o arroz e continue refogando por mais alguns minutos. Adicione o vinho, aumente o fogo e deixe evaporar. 
Cubra o arroz com caldo de legumes previamente aquecido. Cozinhe em fogo baixo, mexendo sempre, até que o arroz esteja al dente. Acrescente o caldo de legumes sempre que necessário durante o cozimento.
Pique finamente a ciboulette. Reserve.


Quebre levemente as castanhas de caju e separe algumas castanhas inteiras para decoração.Reserve
Rale as castanhas do Pará com  um ralador fino. Reserve.
Adicione o trigo, o arroz selvagem ao arroz. Desligue o fogo e some a manteiga, o parmesão e mexa bem. Acrescente as castanhas de caju, a castanha do pará ralada e corrija o sal se necessário. Por último, adicione a ciboulette picada.

Montagem

Coloque o risoto em um prato fundo. Finalize o prato com uma castanha de caju, uma castanha do Pará e uma castanha de barú.







quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Torbreck Woodcutter Semillon 2006

A uva Sémillon é uma parceira clássica da Sauvignon blanc, mas seus vinhos são menos ácidos. É uma das uvas mais importantes da Austrália e da França, pois entra na composição do vinho de sobremesa Sauternes.
Esse Sémillon é justamente da Austrália, da região do vale Barossa ao norte de Adelaide, cultivada nas montanhas mais frias da região junto com a Riesling, onde passa 12 meses em barricas de carvalho.
Um vinho muito agradável de ser tomado, pouco ácido com muito aroma de ervas e um leve sabor de caramelo ao final. Apesar dos 14% de graduação alcoolica, no paladar o alcool é quase imperceptível. Recebeu 90 pontos de RP