quinta-feira, 19 de abril de 2012

Visita a Dr. Loosen

Sempre que viajamos para roteiros onde o vinho é a principal atração, gosto de experimentar de tudo, dos vinhos de mesa nos restaurantes mais simples até vinhos genéricos sem rótulos vendidos em taças. Além disso programamos visitas a produtores conhecidos. O escolhido no vale do Mosela foi a Dr. Loosen pela fama que seus vinhos alcançam. Segundo Jancis Robinson foi Ernst Loosen quem "inseriu o vinho alemão no cenário mundial no século XXI". 
A sede da vinícola fica em Bernkastel a 50km de Trier onde estávamos. Fomos muito bem recebidos numa manhã fria e chuvosa de sábado em uma bonita propriedade nas margens do Mosela. A degustação custa 17 Euros por pessoa e são servidos 8 vinhos. Confesso que da terceira taça em diante fica difícil identificar as particularidades de cada rótulo (não foi servido nada para limpar o paladar e os 8 vinhos foram servidos todos na mesma taça em sequencia). Apesar disso a degustação foi muito boa. Os vinhos da Dr. Loosen são muito refrescantes, ácidos, mas muito bem equilibrados, alguns com teor alcoolico de apenas 7%, o que os torna extremamente fáceis e agradáveis de beber. Abaixo o menu dos vinhos servidos e algumas das garrafas que trouxemos. O Wehlener Sonnenuhr chamou muito a atenção pelo fato de ter um começo levemente adocicado e um final muito seco e apenas 7,5% de graduação alcoolica.





















A pequena e simpática Bernkastel, sede da vinícola

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Winebar informal e barato....pena que não é no Brasil

Trier fica quase na fronteira da Alemanha com a França e Luxemburgo, cidade muito antiga (fundada ano 16 a.C.) que tem a Porta Nigra, antiga porta de entrada da cidade uma de suas principais atrações. Ficamos na cidade por 4 noites pois é uma ótima base para explorar o vale do Mosela e arredores. 
Apesar da cidade ter algumas boas atrações, o que mais me chamou a atenção e se tornou meu ponto preferido foi esse "quiosque" de vinhos na praça do mercado, próxima a Porta Nigra. 
Trata-se de um pequeno produtor de vinhos em um espaço onde vende seus vinhos em taças e as pessoas que estão passando por ali passeando, fazendo compras, (ou maridos esperando que as mulheres façam compras) param um pouco e em pé mesmo, de maneira bem informal tomam uma taça de vinho enquanto conversam. Eles ainda oferecem cestinhas com torradas para acompanhar como cortesia. Tirei uma foto do "menu" dos vinhos, que em Euro são muito baratos e mesmo convertendo pra Real ainda ficam com o preço muito bom. 



Porta Nigra

terça-feira, 17 de abril de 2012

Leitz Weingut em Rudesheim

Um restaurante muito bom que fomos por 2 vezes em Rudesheim foi o Da Toni, um restaurante de comida italiana muito agradável. Um fato curioso foi que pedimos um vinho e estávamos tomando enquanto aguardávamos as pizzas e entrou um grupo no restaurante, nisso o garçom que estava nos servindo falou meio que inglês meio que em alemão que um dos homens que entrou com o grupo era o produtor do vinho que estávamos bebendo. Ele nos cumprimentou e disse: "Espero que gostem".  De fato o vinho era muito bom, o Eins-Zwei-Dry, um Riesling típico alemão muito saboroso.
Pesquisando depois descobri que se tratava de  Johannes Leitz, proprietário da Vinícola Leitz, que tem a maioria de seus vinhedos em Rudesheim e segundo o rótulo do vinho e o site da vinícola foi eleito o "German winemaker of the year"de 2011.


Vinhedos em Rudesheim

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Rudesheim e Georg Breuer

Ja faz algum tempo sem novas postagens, mas acabo de voltar de férias de uma ótima viagem para os vales do Reno e Mosela na Alemanha  e Alsácia, na França, que renderá vários posts. A idéia inicial era fazer a rota do vinho na Alemanha,  a "Deutsche Weinstrabe", antiga e famosa, mas ficariam faltando alguns locais que eu gostaria muito de conhecer e por isso elaborei um roteiro com 3 cidades base, uma em cada local. A primeira cidade, onde ficamos 5 noites foi Rudesheim, região de Rheingau. Os vinhedos ficam nas encostas na margens do rio Reno e a Riesling é a uva dominante.

Rudesheim, vinhedos o Vordeburg ao fundo, antigo
castelo onde hoje funciona um  museu do vinho 


Ficamos hospedados no Rudesheimer Breuer Schloss, hotel de propriedade da família Breuer, que produz os famosos Rieslings Georg Breuer, dos mais conceituados da Alemanha, ótimo hotel, perto da principal rua da cidade, com vários restaurantes a lojas de vinho, mas o melhor é que o frigobar era abastecido por vinhos da casa. O Sauvage é o Riesling de entrada da vinícola, mais seco, mineral e muito agradável de beber.